quarta-feira, 30 de abril de 2014

Com a família

Quando sofro, sinto falta de meu pai.
Quando choro, sinto saudades do colo de minha mãe.
Quando estou só, sinto vontade de ver meus irmãos.

Quando dói o coração, logo penso na minha amada.
Quando temo o futuro, recorro ao barulho de meus filhos.
Quando estou mal, é porquê estou longe de minha família.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Algo sobre o autor: William Shakespeare


William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1564 — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616)1 foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.2 É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças,3 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo.4 Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).

Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa.



Foi em Londres onde se atribui a Shakespeare seus momentos de maiores oportunidades para destaque. Não se sabe de exato quando Shakespeare começara a escrever, mas alusões contemporâneas e registros de performances mostram que várias de suas peças foram representadas em Londres em 1592. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I.

Shakespeare morreu em 23 de abril de 1616, no mesmo mês e dia tradicionalmente atribuídos como sendo de seu nascimento.

Algumas obras:

Comédias 
A Comédia dos Erros
Os Dois Cavalheiros de Verona
Sonho de Uma Noite de Verão
O Mercador de Veneza
Muito Barulho Por Nada
Como Quiserdes
A Megera Domada
A Décima Segunda Noite.

Peças Históricas
Ricardo II
Henrique IV - Partes I e II
Henrique V
Henrique VI - Partes I, II e III
Ricardo III
Rei João
Henrique VIII.

Tragédias
Romeu e Julieta
A Tempestade
Júlio César
Antônio e Cleópatra
Hamlet
Othello
Rei Lear
Macbeth.

Fonte: Wikpedia, Releituras

Entrar no tempo

O tempo é uma casa. Entro, vejo, aprendo, cuido, amparo-me, sujo, uso, limpo e posso ampliá-la. Deixando pura, melhor e mais habitável para outros que entrarem pela porta de chegada da vida, quando um dia irei sair pela porta de saída que encerrará minha estadia neste espaço-ambiente.

Transição de tempo

Do passado, o máximo que posso fazer é aprender.

Do presente, posso colocar em prática os ensinos que obtive, misturados com o tempero dos meus condicionamentos e propriedades individuais.

Do futuro, devo deixar o melhor, construir uma vereda para que outros possam caminhar e continuar uma bela transição de tempo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A vida na razão

O peso de uma vida
não pode estar sustentado
unicamente por um frágil laço sentimental.

A quebra do laço frágil pode decair toda uma vida

o homem sobe na vida,
ruma seus esforços para subir
ao mais alto, muito alto que não
se pode pensar em cair

e para que não se caia,
segurado firme deve estar,
enlaçados pelo cordão umbilical
da razão 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Isto é Amor!

As mãos suaves de Mãe e os braços fortes do Pai.
Figura: Veja.com
A leveza das pétalas e a firmeza dos espinhos.
A maleabilidade da água e a altivez do fogo.

Uma brisa e um Temporal
Um sussurro inaudível e um berro ensurdecedor,
Um toque singelo e um aperto marcante

A semente que penetra o solo
é o solo que germina a semente

É Ele,  é Ela
É o Encontro, o beijo, a fecundidade,
a unicidade, a transformação, a conjunção, a conversão...

Descansar em algo tão exigente...
Defender-se em algo tão suave. Isto é Amor!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Algo sobre o autor: Poeta Fernando Sabino

joezil posta ALGO SOBRE AUTOR



Fernando Sabino

A 12 de outubro de 1923, nasce Fernando Tavares Sabino em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Faz o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena, e o secundário no Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte. Aos 13 anos, escreve seu primeiro trabalho literário: uma história policial logo publicada na revista Argus, editada pela polícia mineira.

A partir daí, passa a escrever crônicas sobre rádio, enquanto inicia estreita convivência com Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos. Entra para a faculdade de Direito em 1941, mesmo ano em que publica seu primeiro livro, Os grilos não cantam mais, elogiado por Mário de Andrade numa carta que daria início a pródiga correspondência entre ambos. Em 1944, muda-se para o Rio. Dois anos depois, ao completar o curso universitário, vai morar em Nova York como correspondente do jornal Diário Carioca e assistente no Consulado Geral do Brasil, o que lhe vale a iniciação nos autores de língua inglesa. Curiosamente, é na metrópole americana que começa a escrever O grande mentecapto, obra que abandona para retomar mais de 30 anos depois.

Em 1952, com o lançamento de A vida real, Sabino exercita-se em novas experiências literárias. Seu primeiro romance, O encontro marcado, é escrito quatro anos depois. Durante o ano de 1959, trabalha como correspondente na Europa de grandes jornais brasileiros, como o Jornal do Brasil e da revista Manchete. Um ano depois, é enviado a Cuba para realizar reportagens para diversos veículos de comunicação do Rio, Minas Gerais, Bahia e Recife.

Fonte: Editora Record


"De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!"

quinta-feira, 3 de abril de 2014

José de Anchieta. Vida e Missão em Poesia



Estou imensamente alegre. Agora vendo um testemunho de que a vida pode ser levada poeticamente, até aqueles que não abandonaram a Cruz, não traíram seu Mestre. Que sofreram e alegraram, que suspiraram e morreram. Que tudo fizeram de forma Poética.

Levado aos Altares, levado sem ter sido roubado suas letras. Hoje levou-se um Santo ao Altar da Poesia. Levou-se um Poeta ao Altar da Santidade.

A Poesia fundamenta-se na Palavra que não morre. 

Santo José de Anchieta, rogai poeticamente por nós!

José de Anchieta, O Poeta Santo ou o Santo Poeta


Mais um Santo para rogar pelos Poetas e Pelas Poesias nesta terra que hoje vive ofegando por belas letras. Esta terra é consagrada na Literatua, visto que foi este mais belo letrista que aqui deixou os primeiros rabiscos literários santos em nossas areias e em nossos corações. Belo Anchieta, Santo e Poeta! Glória a Deus, que em versos deixou-nos a Salvação. "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós"

Cidade do Vaticano (RV) – Anchieta é santo. Na manhã desta quinta-feira, 03 de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Card. Angelo Amato.

Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o Pontífice assinou o decreto que reconhece a figura e a grandeza do missionário, colocando assim seu testemunho como exemplo para os cristãos de todo o mundo.

O primeiro pedido de canonização foi feito há exatos 417 anos. Já o último ocorreu em outubro passado, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em dezembro, como revelou o Presidente da CNBB à Rádio Vaticano, o Card. Raymundo Damasceno Assis recebeu um telefonema pessoal do Santo Padre, respondendo positivamente ao pedido.

Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado pelo Papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado foi a vez de Pedro Fabro.

“A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida”, declarou logo após a assinatura do decreto o Vice-Postulador da Causa, Pe. Cesar Augusto dos Santos, que também é responsável pelo Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.

No entanto, a canonização de José de Anchieta se insere num contexto mais amplo, de reconhecimento da santidade de outros dois evangelizadores da América: a Ir. Maria da Encarnação e o Bispo Francisco de Montmorency-Laval– dois franceses que viveram no Canadá.

Não se trata de um caso, pois os três novos santos foram beatificados juntos pelo Papa João Paulo II, em 22 de junho de 1980. Naquela mesma cerimônia, também foram beatificados Pedro de Betancur e jovem indígena Catarina Tekakwitha – ambos já canonizados. Portanto, faltava o reconhecimento dos outros três – o que aconteceu na manhã desta quinta-feira.

Anchieta e os Papas

A importância de Anchieta e seu papel fundamental para a evangelização do Brasil já eram conhecidos pelos Pontífices. Na sua cerimônia de beatificação, João Paulo II se referiu a Anchieta como “um incansável e genial missionário”:

“Seu zelo ardente o move a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima — que ele celebra em um longo poema de elegantes versos latinos —, dão a este grande filho de Santo Inácio uma força sobre-humana, especialmente quando deve defender contras as injustiças dos colonizadores os seus irmãos indígenas. Para eles compõe um catecismo, adaptado à sua mentalidade e que contribuiu grandemente para a sua cristianização. Por tudo isto ele bem mereceu o título de «apóstolo do Brasil”.

Por sua vez, o Papa Bento XVI, na mensagem para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, apresentou o sacerdote jesuíta como um modelo para os jovens: “Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo”.

Anteriormente, em discurso aos Bispos dos Regionais Norte 1 e Noroeste, em visita ad Limina Apostolorum em outubro de 2010, Bento XVI disse: “Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito a sua incansável e generosíssima atividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses – razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil – pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida”.

Já Francisco escolheu a praia de Copacabana, na missa pela 28ª JMJ no Rio de Janeiro, para falar do sacerdote jesuíta, com estas palavras: “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!”.


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/04/03/s%C3%A3o_jos%C3%A9_de_anchieta/bra-786800
do site da Rádio Vaticano
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...