terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Poema “Criança” – Beato João Paulo II (Karol Wojtya)

Crescem improvisadamente do amor
E depois, de repente,adultos
Vagam de mãos dadas na grande multidão
Coração capturados como pássaros,
Perfis desbotados no crepúsculo.
Sei que no coração deles pulsa toda humanidade
De mãos dadas sentam-se calados nas margens
Do tronco de árvore, terra ao luar
Triangulo que arde no sussurro inacabado
Ainda não se dissipou a névoa
Corações de crianças pairam sobre o rio
Pergunto:
Serás sempre assim
Quando se levantarem e forem embora?
Ou de outra maneira?
Uma taça de luz inclinada entre as plantas
Revela um fundo ainda desconhecido
Sabereis preservar o que em nós teve inicio?
Separareis sempre o bem do mal?

Não temas o que não existe

Porquê temer o Passado?
não há sentido nisto.
Porquê temer o Futuro?
ainda não chegou e poderá
não vir!

Porquê temer o que não existe?

Não temas, viva o que te
é dado por Amor,
delicie o Presente.
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