quinta-feira, 19 de julho de 2012

Minha vontade, não façam!

Sinceramente não queria está na situação onde fariam tudo que quero. Onde a meu Bel prazer inclinassem a cabeça e se comprometessem a fazer inalteradamente. Que chato seria alguém não me contradizer, alguém apoiar todos os meus ímpetos, desejos, gostos e olhares. Sei que sou chato, arrogante, aos meios e barrancos, esfomeado, falsário e intrigante. Nem sempre amor e com desejos de amante, sem cor, covarde e implicante.

Que bom não fazerem sempre minha vontade. Esta é minha vontade, de que não façam minhas vontades. Elas são só minhas e eu é que devo fazê-las. A vontade alheia é alheia, que ela seja feita com as consequencias de outrem.

Não somente eu tenho boca, língua e cordas vocais, não sou eu apenas a gritar, gemer e esbofetear por um prato de realizações da minha fome de atenção. Façam as suas vontades também, belos ouvintes. Façam, lutem por elas e realizem, façam sair do campo das idéias e das imaginações. Desde que elas não venham desmantelar e esquartejar as minhas vontades.

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